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Descrição

Triste Fim de Policarpo Quaresma (Lima Barreto)

Editora: Antofágica
Ilustrações: João Montanaro
Acabamento: capa dura
Cor do miolo: azul, verde e amarelo
Formato: 14 x 21 cm
Páginas: 432
Edição: 
Ano: 2021
Idioma: Português
Classificação: não disponível
Categorias: literatura, romance

Publicado originalmente em folhetim, em 1911, esta obra de Lima Barreto é essencial para compreender um Brasil que, embora buscasse criar uma identidade nacional para a recém-declarada República, trazia intactas muitas das características da antiga sociedade colonial. Esta edição, além de ilustrações de João Montanaro e apresentação de Criolo, contou com notas e ensaio crítico de Jorge Augusto (IFbaiano), pesquisador de Lima Barreto, além de texto da especialista em literatura negro-brasileira Fernanda Felisberto (UFRRJ) e um ensaio poético de Ferréz, expoente da literatura marginal no país.

O que define o Brasil, afinal? Para descobrir as tradições mais genuínas da nossa terra, marche atrás do major Policarpo Quaresma. Mas não se espante se descobrir que o destino final é a loucura. Ilustra a desordem, João Montanaro. Escrevem sobre o improgresso, Criolo e Ferréz.

Qualquer um reconhece de longe que major Policarpo Quaresma é um nacionalista genuíno. Suas idas diárias à padaria francesa e óculos em estilo europeu não abalam sua fama. Nem mesmo o fato de que seu título de major não se deu por mérito militar, e sim por costume. Não há nada ou ninguém capaz de impedi-lo de se proclamar o bastião dos mais tradicionais costumes de nossa terra.

Se o violão é o mais brasileiro dos instrumentos, e as modinhas, o mais nacional dos ritmos, serão essas as novas obsessões do major. Se os Tupinambás choravam ao encontrar pessoas queridas para demonstrar saudades, nada mais natural que encontrar Policarpo aos prantos. Pensando bem, por que é que não estamos tendo essa conversa em nossa língua original, o tupi-guarani? É isso que vai defender Policarpo Quaresma perante o Congresso Nacional.