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Descrição

Formas Veladas (Hermes de Sousa Veras)

Editora: Escaleras
Acabamento: capa cartonada com orelha
Cor do miolo: preto
Formato: 14 x 21 cm
Páginas: 80
Edição: 
Ano: 2021
Idioma: Português
Classificação: não disponível
Categorias: literatura, poesia

Formas Veladas ensaia um jogo de apresentação e ocultamento. Resumidamente é um livro que faz da infância, do deslocamento e do expressar de vozes um processo de estranhamento. De si, dos outros e do mundo. É um livro funcionando com um motor dialético, sem síntese alguma, entre pessoalidade e a-pessoalidade. Sua poesia faz parte da errância pelo Norte, Nordeste e Sul do Brasil. Dividido em três partes, temos a primeira etapa, que versa sobre o Objeto P., um troço, brinquedo, artefato conceitual, criado para modificar a realidade, ou se engajar com ela para produzir qualquer tipo de espanto e lirismo. Como passagem do meio, há alguns poemas desenganados pela medicina: uma homenagem ao poeta Manuel Bandeira. Afinal, Formas Veladas mergulha e dialoga com as referências primeiras do autor: Cruz e Sousa e Manuel Bandeira, acrescidas das mais recentes, Olga Savary e Gilka Machado. Essas autorias são orbitadas por poesias menores, que corroem e arranham o protagonismo dessas vozes poéticas citadas, que além disso, precisam conviver com o incensar de ervas cheirosas, velas acesas, quartinhas, maracás e batuques que passaram a englobar o compositor do livro.

Hermes de Sousa Veras é antropólogo e escritor. Nasceu em Fortaleza, CE, em 1991. Já morou em Belém e Porto Alegre. Atualmente reside em Ananindeua, PA. Faz parte do grupo de poetas do portal Fazia Poesia, do Grupo Eufonia de Literatura [agora, Nós por Nós] e é escambanauta. Escreve crônicas semanais na newsletter um mensageiro e publica microcontos no perfil @viu.eitanem. Formas Veladas é o seu primeiro livro de poesia. É autor do livro de não-ficção O sacerdote e o aprendiz: antropologia de um terreiro amazônico (Letramento, 2021).