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Editora: Escaleras
Acabamento: capa cartonada com orelha
Cor do miolo: preto
Formato: 13 x 19 cm
Páginas: 72
Edição: 1ª
Ano: 2021
Idioma: Português
Classificação: não disponível
Categorias: literatura, poesia
Contracapa:
Esta Raposa de Mariana "não cabe em uma fotografia", suas caudas gestadas numa linguagem enxuta e mínima, "constroem um jardim não acadêmico". O silêncio cortante após a morte, o falo sem vida, indicam a impotência do corpo e do ser diante do nada que se avizinha, alertam os versos de Mariana: "a morte traz um silêncio/ que é como um apito/ agudo e fino/ que só os cães podem escutar". A poeta sabe da simplicidade e da suavidade da morte, pois são moléculas que também atravessam a poesia dando origem a um "caleidoscópio" "que nunca se repete". Em tempos de pandemia, "a mulher forte" e suas nove caudas armam-se de instintos, palavras, sentidos e desejos, pois "centenas de planos deixados/ pelo caminho/ o vírus convida a regressar ao/ instinto, afinal/ somos animais que precisam ganhar por mérito o direito de ser-estar-por mais um dia". Cabe a nós tomar o suco, curar a cicatriz e esperar o ressoar da raposa-poesia num ciclo que não se repete e não se submete ao relógio. Se a vida não é uma linha reta, diz a poeta, seguimos o caminho singular de cada texto. E migre, se for preciso.
Socorro Nunes